quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Deixa Ela Entrar

Quando você vê filmes como Crepúsculo até começa a desacreditar no potencial cinematográfico dos vampiros, Deixa Ela Entrar, felizmente, renova a crença do ser humano em vampiros acompanhados de boas histórias. O filme tem dois protagonistas infantis que cumprem bem o papel; um garotinho problemático que se aproxima da Jovem-Velha vampira; o que em si não tem muito de criativo, mas a história que tem bem poucas pretensões alcança-as sem qualquer dificuldade. Os atores convencem e o enredo é trabalhado sem pressa e com competência. Já a história se destaca pela discussão acerca da relativização ética , por não subestimar a inteligência das crianças e por tratar de um tema fantástico de forma singela e sem parecer um total disparate.
É evidente que a perfeição é difícil (impossível) de ser atingida, o filme peca por um outro erro de continuidade, pela sua própria auto-limitação em contar uma história bem pequena, são praticamente só os dois com uma ou outra aparição menor de um adulto, e por não dispor, aparentemente, de recursos para produzir efeitos especiais de primeira linha. Esse último probleminha é bem ocultado nos ataques da vampirinha que sempre estão em ambientes propositalmente desfocados e distantes , mas ficam bastante claros no momento em que os gatos atacam a mulher que se tornou uma vampira; parece um daqueles filmes classe "C" onde o animal parece ser uma marionete que precisa trocar o óleo para voltar a se mover direito, certamente este é momento esquecível do filme.
Mas, fora isso, o filme é muito bom em sua pequenez e por isso altamente recomendável.
Em termos práticos:
Nota: "8"
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